As namoradas vão e vêm, os amigos ficam, a música é eterna.

Foi no final dos anos noventa, era eu adolescente que me saiu esta frase lapidar. Fez tanto sentido na altura como faz atualmente, o que prova que há conceitos que são intemporárais.

Esta frase nasceu de um desgosto de amor, confesso que não me lembro se era eu o desgostoso mas com toda a certeza este, seria um conselho que eu daria não só a mim mesmo como a um amigo. Se fui eu quem sofria por amor, estaria inconscientemente a "fabricar a minha própria felicidade", um conceito que vim a apender uns anos mais tarde. Na impossibilidade de ter o que queria, o tal amor, restar-me-ia ainda os amigos e se estes também falhassem, a música essa nunca iria faltar. 

E se de um amigo tratasse, esta frase seria o consolo necessário, um anúncio que os (verdadeiros) amigos valem-nos sobretudo quando mais precisamos de apoio. E mais uma vez a música que sempre foi um elo de ligação, sobretudo naquelas idades.